Ex-presidente é detido em investigação sobre corrupção
O ex-presidente do Brasil, Michel Temer, foi preso na última quinta-feira (21/03/19) em São Paulo. O político de 78 anos foi detido preventivamente pelo juiz federal Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, no âmbito da Operação Lava-Jato. A prisão ocorreu após uma ordem emitida pela Justiça do Rio de Janeiro envolvendo Temer em um esquema de corrupção que envolvia contratos da Eletronuclear. Além disso, outras 9 pessoas também foram presas na operação, entre elas o ex-ministro de Minas e Energia, Moreira Franco.Essa é a segunda vez que um ex-presidente é preso no Brasil durante a operação. Antes, Luiz Inácio Lula da Silva, conhecido como Lula, foi detido em abril de 2018 e condenado a 12 anos e um mês de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A prisão de Temer é mais uma prova de que as autoridades brasileiras continuam a empenhar esforços e recursos para desmascarar e punir esquemas corruptos no país.O envolvimento de Temer em diversos esquemas de corrupção era de conhecimento público, incluindo o recentemente revelado esquema de corrupção relacionado à construção da usina nuclear de Angra 3. A prisão preventiva do ex-presidente é uma tentativa de evitar que ele obstrua as investigações em curso e a Justiça considerou haver “indícios” da prática de crimes de corrupção envolvendo Michal Temer.Embora as prisões de políticos e figuras públicas apontem para uma limpeza do país, especialistas em política e assuntos jurídicos argumentam que as ações da Lava Jato são muitas vezes ambíguas e arbitrárias.De qualquer forma, é importante a continuidade das investigações e julgamentos imparciais para que sejam erradicados os esquemas de corrupção que lesam o país e seu povo.
